Crise no Nepal: O que Jesus faria? O que deveríamos fazer?

Crise no Nepal: O que Jesus faria? O que nós deveríamos fazer? 4 de maio de 2015 Estou escrevendo isso num avião a caminho de Phoenix para falar em uma conferência sobre Negócios como Missão. Também esta noite minha filha mais nova está voando para o Nepal como parte de uma Equipe de Resposta Imediata da World Vision. Certamente os resultados do terremoto lá produziram uma crise humanitária de proporções gigantescas. Milhares morreram e pode levar meses para encontrar todos os que pereceram neste país pobre, com seu terreno montanhoso, infraestrutura fraca e preparação inadequada. Certamente é um momento para lamentar o enorme sofrimento que está acontecendo lá. Em tempos como este, devemos nos perguntar qual deve ser a nossa resposta - governos ocidentais, empresas privadas ou indivíduos? Por décadas, sabemos que o Nepal é um dos países mais pobres do mundo e recebedor de muita ajuda estrangeira. Mas a IBEC percebeu desde o início que o que o Nepal precisa é de empreendimento, investimento estrangeiro, desenvolvimento de negócios e empregos. A criação de empregos em nome de Jesus é a única solução para a pobreza. É por isso que temos estado ativos com startups de negócios lá desde 2006. Um de nossos consultores principais (e ex-CEO da IBEC), Ken Leahy, tem orientado vários negócios em Kathmandu, a capital. Atualmente, a IBEC está envolvida com outros dois negócios (um é uma empresa de café e o outro está no setor de TI) em um esforço para criar negócios lucrativos, sustentáveis e geradores de empregos. A foto acima é do Nepal Coffee; você pode ver mais fotos na página de Estudos de Caso ou em nosso site. Acreditamos que é o que Jesus faria e é o que nós deveríamos fazer. Não me entenda mal, a ajuda imediata é importante em um desastre como o que vemos no Nepal agora. É certo que pessoas como Trudy estejam lá, trabalhando longas horas em um esforço para salvar vidas e trazer algum alívio. Ela é uma das minhas heroínas. O mundo precisa de organizações como a World Vision, World Relief, Samaritan’s Purse e outras semelhantes. Mas a caridade não deve continuar por anos e quando isso acontece, ela se torna tóxica (veja as notas abaixo). Por quê? Todo ser humano em crise precisa de alívio do estresse e do desespero da crise, mas então eles precisam de empoderamento, dignidade e recursos para crescer e se desenvolver. A criação de empregos faz exatamente isso. Acreditamos que, no mundo de hoje, Jesus traria tanto ajuda imediata (como quando curou o cego) quanto foco a longo prazo na vida e na fé. O Bom Samaritano de Lucas 10 prestou ajuda imediata, mas pensou no futuro a longo prazo. Jesus disse "vá e faça o mesmo". Nós, da IBEC, nos perguntamos "o que é mais necessário para complementar os serviços de ajuda que estão chegando ao Nepal hoje?" Se olharmos a longo prazo, desde agora até a eternidade, deveríamos nos concentrar na criação de empregos para aliviar a pobreza, a injustiça social e a doença. Ao fazer isso, certamente ajudaremos as pessoas a conhecerem o "Caminho de Jesus" e assim proveremos para elas nesta vida e na próxima. Notas: Moyo, Dambisa. Dead Aid - why aid is not working and there is a better way for Africa, 2009. Lupton, Robert D. Toxic Charity - how churches and charities hurt those they help, 2011. Larry W. Sharp, Diretor de Treinamento, IBEC Ventures.

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